Postada em 08/07/2019
Diabetes é uma doença causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio que promove o aproveitamento da glicose como energia para o nosso corpo.
Não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações:
Diabetes tipo 1: O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina.
Diabetes tipo 2 – As células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade;
Diabetes gestacional – Ocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe;
Diabetes associados a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos etc.
SINTOMAS
Poliúria – a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente muita sede (polidpsia);
Aumento do apetite;
Alterações visuais;
Impotência sexual;
Infecções fúngicas na pele e nas unhas;
Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;
Neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas;
Distúrbios cardíacos e renais.
FATORES DE RISCO
Obesidade (inclusive a obesidade infantil);
Hereditariedade;
Falta de atividade física regular;
Hipertensão;
Níveis altos de colesterol e triglicérides;
Medicamentos, como os à base de cortisona;
Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo 2);
Estresse emocional.
TRATAMENTO
O diabetes não pode ser dissociado de outras doenças glandulares. Além da obesidade, outros distúrbios metabólicos (excesso de cortisona, do hormônio do crescimento ou maior produção de adrenalina pelas adrenais) podem estar associados ao diabetes.
O tipo 1 é também chamado de insulinodependente, porque exige o uso de insulina por via injetável para suprir o organismo desse hormônio que deixou de ser produzido pelo pâncreas. A suspensão da medicação pode provocar a cetoacidose diabética, distúrbio metabólico que pode colocar a vida em risco.
O tipo 2 não depende da aplicação de insulina e pode ser controlado por medicamentos ministrados por via oral. A doença descompensada pode levar ao coma hiperosmolar, uma complicação grave que pode ser fatal.
Dieta alimentar equilibrada é fundamental para o controle do diabetes. A orientação de um nutricionista e o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras podem ajudar muito a reduzir o peso e, como consequência, cria a possibilidade de usar doses menores de remédios.
Atividade física é de extrema importância para reduzir o nível da glicose nos dois tipos de diabetes.
RECOMENDAÇÕES
O tratamento do diabetes exige, além do acompanhamento médico especializado, os cuidados de uma equipe multidisciplinar. Procure seguir as orientações desses profissionais;
A dieta alimentar deve ser observada criteriosamente. Procure ajuda para elaborar o cardápio adequado para seu caso. Não é necessário que você se prive por toda a vida dos alimentos de que mais gosta. Uma vez ou outra, você poderá saboreá-los desde que o faça com parcimônia;
Um programa regular de exercícios físicos irá ajudá-lo a controlar o nível de açúcar no sangue. Coloque-os como prioridade em sua rotina de vida;
O fumo provoca estreitamento das artérias e veias. Como o diabetes compromete a circulação nos pequenos vasos sanguíneos (retina e rins) e nos grandes vasos (coração e cérebro), fumar pode acelerar o processo e o aparecimento de complicações;
O controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol e triglicérides deve ser feito com regularidade;
Medicamentos à base de cortisona aumentam os níveis de glicose no sangue. Não se automedique;
O diagnóstico precoce é o primeiro passo para o sucesso do tratamento. Não minimize seus sintomas. Procure um dos balcões de atendimento do Cliente Saúde, que nós orientamos você!